Descubra todas as passagens sobre o dízimo no Novo Testamento

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O dízimo, embora seja uma prática antiga, continua sendo um tema relevante na vida cristã atual. A forma como o dízimo, no Novo Testamento, é apresentado difere significativamente do Antigo Testamento, levando a muitas interpretações e práticas ao longo da história da igreja.

Para entender essa transição, é essencial explorar o dízimo no Novo Testamento, trazendo o que ele realmente significa para os cristãos.

Ao longo da Bíblia, o ele é mencionado como uma forma de adoração e reconhecimento da soberania de Deus sobre as nossas finanças.

Na tradição judaica, o dízimo consistia em entregar 10% da colheita e dos rebanhos a Deus, especificamente para o sustento dos sacerdotes e levitas.

O Ensinamento de Jesus

Jesus abordou o dízimo de forma crítica e instrutiva, chamando atenção para o perigo de uma religiosidade vazia. Ele não condenou a prática, mas enfatizou que a verdadeira devoção não pode se limitar a atos externos.

A generosidade, para ter valor diante de Deus, precisa estar alinhada com princípios mais profundos: justiça, misericórdia e fidelidade.

Seu ensino deixa claro que não basta cumprir regras e tradições se o coração estiver distante dos valores do Reino. A contribuição material deve ser expressão de um coração transformado, e não um meio de autopromoção ou justificação.

A verdadeira espiritualidade vai além do dar; ela se reflete na maneira como tratamos os outros, na sinceridade de nossa fé e na integridade de nossa caminhada.

Princípios Cristãos

Esse novo entendimento nos leva a refletir sobre o propósito do dízimo no contexto cristão:

  • Adoração: Contribuir com o dízimo é uma maneira de honrar e adorar a Deus com o que temos.
  • Sustento da Comunidade: As contribuições ajudam a manter a igreja e suas iniciativas sociais.
  • Ação de Graças: O dízimo é também uma manifestação de gratidão pelas bênçãos recebidas.

Assim, a mensagem do dízimo no Novo Testamento não é sobre uma porcentagem fixa, mas sobre a atitude do coração em relação ao que se recebe.

O desafio, portanto, não é apenas dar de forma regular, mas fazer isso com generosidade e amor, refletindo a natureza de Cristo em nossas vidas.

Passagens sobre o Dízimo no Novo Testamento

Mateus 23:23

Em Mateus 23:23, Jesus faz uma crítica contundente aos fariseus, afirmando: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e deixais de lado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Estas coisas deveis fazer, sem omitir aquelas.”

Aqui, Jesus não invalida o dízimo, mas aponta algo essencial: quando a prática religiosa se desconecta do amor ao próximo e da justiça, ela se torna vazia.

O problema não estava no ato de dizimar, mas na inversão de prioridades – os fariseus eram zelosos com os mínimos detalhes da lei, mas indiferentes às necessidades humanas.

Lucas 18:12

Em Lucas 18:12, encontramos a parábola do fariseu e do publicano, onde o fariseu declara: “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.”

Enquanto isso, o publicano, sem justificativas ou méritos, apenas clama: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”

Jesus conclui que o publicano saiu justificado, e não o fariseu, pois Deus não se impressiona com demonstrações externas de piedade, mas com um coração humilde. Além disso, o valor do dízimo não se mede apenas pela quantia, mas pela intenção por trás dele.

Lições e Princípios sobre o Dízimo

Propósito do Dízimo

Ao refletir sobre o propósito do dízimo no Novo Testamento, é fundamental entender que essa prática vai além dos simples números. O dízimo é um testemunho da nossa gratidão e reconhecimento de que tudo o que temos vem de Deus.

Cada vez que entregamos nosso dízimo, estamos cultivando uma mentalidade de generosidade e dependência divina.

Reconhecimento: O dízimo nos lembra que somos mordomos dos bens que Deus nos confiou, e não proprietários.

Sustento da Comunidade: As contribuições geradas pelo dízimo servem para apoiar a comunidade cristã, ajudando a cuidar das necessidades da igreja e de sua missão.

Desenvolvimento Espiritual: Praticar o dízimo nos ajuda a crescer em nossa fé, transmitindo o valor da generosidade e da responsabilidade.

Bênçãos associadas ao Dízimo

Falar sobre as bênçãos do dízimo é explorar as promessas de Deus em nossas vidas. Muitas vezes, quando as pessoas praticam o dízimo com o coração correto, elas relatam experiências de abundância e provisionamento divino.

Desde as bênçãos espirituais até as bênçãos materiais, o dízimo tem o potencial de transformar a vida daqueles que o praticam.

Bênçãos Espirituais: O ato de dar nos aproxima de Deus e fortalece nossa fé. Muitas vezes, percebemos que nossas preocupações são aliviadas quando colocamos Deus em primeiro lugar.

Bênçãos Financeiras: Em Malaquias 3:10, Deus promete que se formos fiéis no dízimo, Ele abrirá as janelas do céu e derramará bênçãos sem medidas.

Muitas pessoas testemunham essa promessa em suas vidas, encontrando maneiras inesperadas de prosperidade.

Práticas Recomendadas ao Lidar com o Dízimo

Regularidade e Generosidade

Quando pensamos no dízimo, dois princípios fundamentais emergem: regularidade e generosidade. Mais do que um ato mecânico, dizimar deve ser uma expressão genuína de gratidão e confiança em Deus.

A Importância da Regularidade – A constância na entrega do dízimo não se trata apenas de um compromisso financeiro, mas de um exercício de fé. Em um mundo onde a incerteza financeira pode nos levar à ansiedade, a prática regular do dízimo nos ensina a confiar na provisão divina e a depender menos da segurança material.

Estabelecer uma rotina pode ajudar a manter esse princípio vivo. Algumas maneiras incluem:

  • Separar o dízimo assim que receber o salário, tornando-o uma prioridade.
  • Definir um momento fixo no mês para a entrega, evitando que seja um ato impulsivo ou negligenciado.
  • Se envolver na administração das finanças pessoais, garantindo que a doação venha do que há de melhor, e não do que sobra.

Essa regularidade não deve ser encarada como uma obrigação rígida, mas sim como um lembrete constante de que Deus é a fonte de toda provisão.

O Espírito da Generosidade – Jesus nos ensina que a generosidade vai além do que se dá – está na maneira como se dá. Uma doação feita sem amor, ou motivada por interesses pessoais, perde seu valor espiritual.

Ser generoso significa dar além do que se espera, não por obrigação, mas porque entendemos que tudo o que temos pertence a Deus. Isso pode se manifestar de diferentes formas:

  • Além do dízimo: Ofertas para projetos específicos, apoio a missões ou ajuda a quem está em necessidade.
  • A generosidade no dia a dia: Pequenos gestos de bondade podem ser tão significativos quanto grandes doações.
  • Um coração desprendido: A verdadeira generosidade não calcula perdas, mas celebra a oportunidade de abençoar.

Paulo reforça esse princípio ao dizer: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)

Uso correto das Contribuições

Embora a prática do dízimo envolva entrega, é crucial que as contribuições sejam usadas de maneira sábia e ética. A responsabilidade de como os recursos são administrados recai tanto sobre os doadores quanto sobre as instituições que recebem.

  1. Transparência: As igrejas devem ser transparentes quanto à destinação dos dízimos e ofertas. Dizimistas e ofertantes têm o direito de saber como seu dinheiro está sendo utilizado, garantindo que as contribuições sirvam para a edificação da comunidade e do Reino de Deus.
  2. Preparo e Planejamento: O uso das contribuições deve incluir o apoio a ministérios, atividades sociais e projetos de evangelização. Os líderes de igreja devem priorizar a aplicação adequada dos recursos, assegurando que cada real seja investido para promover o bem.

Importância do Dízimo no Contexto Cristão

O dízimo é muito mais do que uma prática financeira, ele tem um impacto espiritual profundo na vida dos cristãos. Isso se reflete não só nas bênçãos recebidas, mas também na forma como a comunidade se edifica.

Um Chamado à Unidade e ao Propósito: Quando o povo de Deus se compromete com o dízimo, há um fortalecimento da igreja material e espiritualmente. A contribuição coletiva cria um senso de pertencimento e responsabilidade compartilhada, lembrando a todos que a obra de Deus é sustentada por aqueles que dela fazem parte.

O Dízimo Como Exercício de Fé: Cada ato de entrega é uma declaração silenciosa, porém poderosa: Deus é meu provedor e Nele confio. Quando colocamos parte de nossos recursos no altar, reconhecemos que tudo o que temos vem Dele e reafirmamos nossa dependência do Pai celestial.

Construindo uma Cultura de Generosidade: A prática do dízimo é um legado a ser passado adiante. Ensinar as novas gerações sobre a importância da generosidade é preparar o caminho para uma igreja forte, sustentada por corações dispostos a dar.

Desde cedo, crianças e adolescentes podem aprender que dar não empobrece, mas enriquece a alma. Quando veem seus pais e líderes vivendo esse princípio, entendem que a verdadeira riqueza está em repartir e confiar.

Em suma, quando compreendemos o dízimo sob a luz da regularidade, responsabilidade e do seu impacto no Reino, percebemos que ele não é uma simples prática, mas uma experiência de transformação espiritual.

A entrega genuína gera frutos visíveis: uma fé mais firme, uma igreja mais forte e uma vida espiritual mais profunda. Mais do que algo que damos, o dízimo se torna algo que nos dá – nos dá maturidade, dependência de Deus e uma vida moldada pela generosidade e gratidão.

Agora que você sabe tudo sobre o dízimo no Novo Testamento, acompanhe outras curiosidades da Bíblia em nosso blog.

Jesus Lov

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